Celulares

Regulamentação da PBH para concessão de celulares nas escolas de Belo Horizonte

Portaria define regras, abordagens e medidas para garantir o bem-estar e melhorar o d

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou portaria que regulamenta a concessão do uso de celulares e dispositivos eletrônicos na Rede Municipal de Educação. Saiba como funcionam as abordagens, as medidas em caso de descumprimento e as ações de prevenção ao sofrimento psíquico.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) oficializou, nesta quinta-feira (13), uma portaria que proíbe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos durante as aulas e intervalos nas escolas da Rede Municipal de Educação. A medida, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), também apresenta orientações de como proceder em casos de desrespeito à nova regra.

A decisão segue a Lei Federal que veda o uso de dispositivos eletrônicos em todas as redes de ensino do país. No entanto, a portaria municipal detalha as diretrizes específicas para Belo Horizonte, aprimorando o processo de ensino-aprendizagem e prevenindo possíveis problemas associados ao uso excessivo de telas.

Entenda as exceções

  • Atividades pedagógicas: O uso de celulares e similares é liberado quando faz parte de propostas didáticas previamente configuradas pelos educadores.
  • Questões de saúde: estudantes com condições médicas específicas e comprovadas por laudo têm direito ao uso de dispositivos, caso seja fundamental para monitorar seu estado de saúde.

Consequências do descumprimento

Quando houver desrespeito à portaria, as escolas deverão seguir um fluxo pedagógico para corrigir a situação:

  1. Ações educativas: profissionais de educação promovem, discutem e refletem sobre os riscos do uso excessivo de telas, envolvem conscientizar alunos.
  2. Registro de ocorrência: será feita a anotação dos fatos, com a assinatura do estudante maior de 18 anos ou dos responsáveis ​​legais em caso de alunos menores.
  3. Termo de compromisso: se necessário, pais e responsáveis ​​serão chamados à escola para orientações e assinatura de ajuste de conduta, reforçando a importância do cumprimento das regras.

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Prevenção e Acolhimento: foco na saúde mental

A portaria vai além das simples leis e busca também prevenir o sofrimento psíquico, monitorando sinais de dependência tecnológica e nomofobia (medo de ficar sem celular). As unidades de ensino da rede própria e parceira são orientadas a:

  • Implementar ações de prevenção e identificação de sinais sugestivos de problemas de saúde mental.
  • Monitorar possíveis efeitos à aprendizagem associados ao uso desenvolvido de dispositivos eletrônicos.

Capacitação para educadores

A Secretaria Municipal de Educação (SMED) está capacitando profissionais para lidar com temas sensíveis, como nomofobia , saúde mental e uso inadequado de telas. Um dos projetos em destaque é o Projeto PAS , iniciativa que oferece:

  • Assistência social: apoio às famílias e orientação sobre o uso consciente da tecnologia.
  • Suporte psicológico: atenção especializada para estudantes e profissionais em sofrimento psíquico.
  • Envolvimento comunitário: criação de redes de apoio entre escola, família e comunidade para promover um ambiente escolar saudável.

A nova portaria da PBH reforça a preocupação com o bem-estar dos estudantes e a qualidade do ensino, priorizando o uso responsável da tecnologia. O envolvimento de pais, professores e gestores é essencial para garantir o cumprimento das normas e a construção de um ambiente escolar mais saudável.

Da Redação: redecão1@comunidadeemacao.com.br

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