PMMG-Furquim.

Polícia Militar esclarece ocorrência no bairro Tupi

Ultima Hora: atualizada às 18h32 com a nota da Secretaria Municipal de Saúde no final da notícia

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio de uma nota enviada pela Assessoria de Imprensa do 13º Batalhão ao Jornal & Portal COMUNIDADE EM AÇÃO, esclareceu os fatos relacionados a uma ocorrência envolvendo uma pessoa em surto psicótico. Segundo a PMMG, a corporação foi acionada para apoiar o SAMU no atendimento, sendo informado que a pessoa em questão havia causado danos ao entrar em estabelecimentos comerciais.

Os policiais prestaram o suporte necessário ao SAMU no desenrolar da ocorrência.

Sobre as imagens divulgadas relacionadas ao caso, a PMMG afirmou: “quanto às imagens veiculadas, serão devidamente analisadas para a instauração dos procedimentos administrativos e jurídicos necessários, para esclarecimento dos fatos, conforme a Lei.”

A nota da Assessoria do 13º Batalhão também ressaltou o compromisso da corporação com sua função constitucional. A PMMG enfatizou a realização de policiamento preventivo, manutenção da ordem pública, ações de repressão qualificada e outras medidas voltadas à segurança e bem-estar da sociedade. Por fim, reiterou estar à disposição para esclarecer as demandas apresentadas.

Entenda o caso

Na sexta-feira, 22 de novembro, imagens de uma ação (veja a reportagem com vídeo neste linkpolicial na Rua Furquim Werneck, no bairro Tupi A, circularam em grupos de lideranças sociais da Região Norte. O registro mostrava dois policiais militares da PMMG arrastando uma mulher até uma ambulância do SAMU. A notícia foi divulgada em primeira mão pelo Jornal & Portal COMUNIDADE EM AÇÃO no sábado, dia 23, e gerou indignação entre lideranças de diferentes bairros da região.

Outras imagens obtidas pela nossa redação, não publicadas devido ao conteúdo forte, confirmaram que a mulher, de 60 anos, estava em surto psicótico. Moradores e comerciantes relataram que a senhora circulava nua e consumia bebida alcoólica. Em um dos vídeos, ela alegava ter sido agredida e exibia hematomas no braço.

Além disso, comerciantes locais afirmaram que, nos últimos dias, a senhora vinha causando transtornos na região. Entretanto, outros destacaram que ela já havia trabalhado em seus estabelecimentos de forma responsável e profissional.

A polêmica também envolveu como os militares conduziram a senhora até a ambulância do SAMU, arrastando-a pela calçada. Muitos comentários questionaram por que a maca não foi levada até o local onde ela foi abordada.

O Jornal & Portal COMUNIDADE EM AÇÃO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela gestão do SAMU em Belo Horizonte, para obter esclarecimentos. A secretaria solicitou a data e o horário do atendimento para poder fornecer uma resposta. As informações foram enviadas pela redação, e aguarda-se o posicionamento oficial.

Ultima hora

Nota de Secretaria de Saúde envida às 18h23min

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para atender a ocorrência às 10h28 do dia 22 de novembro.

Ao chegar no local, devido a relato de que a paciente estava portando objetos cortantes, a equipe do SAMU identificou a necessidade de apoio da Polícia Militar para garantir a segurança da vítima, dos socorristas e também da população que estava nas proximidades.

Por questão de segurança, foi orientado à equipe do SAMU que os socorristas não fizessem a abordagem direta à vítima.

Cabe ressaltar que a equipe do SAMU, assim que iniciou a assistência, prestou atendimento humanizado e respeitoso à paciente.

Transcrição da nota da PMMG 

“Quanto à questão consultada, a Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio do 13º Batalhão, esclarece que foi acionada para apoiar o SAMU em ocorrência de pessoa com surto psicótico. Informava ainda o acionamento, que a pessoa envolvida no atendimento teria entrado nos comércios, causando danos.

Diante desse contexto, os policiais intervieram na ocorrência, dando o apoio ao SAMU. Quanto às imagens veiculadas, serão devidamente analisadas para a instauração dos procedimentos administrativos e jurídicos necessários, para esclarecimento dos fatos, conforme a Lei.

A Polícia Militar reafirma seu compromisso com seu papel constitucional, realizando o policiamento preventivo e a manutenção da ordem pública, além de ações de repressão qualificada e outras medidas voltadas para a segurança e o bem-estar da sociedade. Coloca-se, mais uma vez, à disposição para informar à sociedade sobre as demandas ora apresentadas.”

ASSESSORIA LOCAL DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL DO 13º BATALHÃO

Reportagem: Marcos Silva | redacao1@comunidadeemacao.com.br

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