Moradores cobram câmeras, iluminação e limpeza na Estrada do Sanatório em Audiência Pública da Câmara de BH
A situação crítica da Estrada do Sanatório, que liga a MG 20 até no bairro Solimões , na região Norte de Belo Horizonte, foi debatida em Audiência Pública na Câmara Municipal (requerimento), nesta segunda-feira (5/5). O encontro foi promovido pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana, com foco no abandono da via e nos impactos para a saúde pública, segurança e bem-estar animal.
Moradores e protetores de animais denunciaram o descarte irregular de lixo, entulho de obras e abandono de animais vivos e mortos.
Presidente da associação Amor a Quatro Patas, Joyce da Silva Mendes lembrou que mora na região há 34 anos e durante todo esse tempo convive com os problemas relatados. “Todos os dias recebemos relatos de cães e gatos abandonados na Estrada do Sanatório. Temos mais de 100 animais esperando adoção e estamos com muitas dívidas. Muitas vezes pensamos em desistir”, disse.
Entre os principais pedidos estão a instalação de câmeras de vigilância, reforço na iluminação pública e aumento na frequência da limpeza urbana.
Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Cristiano Nicomedis, diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Erika Santos Resende, participaram da audiência. Segundo os técnicos, já houve avanços com a instalação de duas câmeras que ajudam a identificar infratores, mas a frequência da coleta de resíduos — atualmente semanal ou quinzenal — foi considerada insuficiente pelos moradores.
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A comunidade também propôs a revitalização da área, com a criação de hortas comunitárias, incentivo a atividades educativas e turísticas, e até a mudança do nome da via para “Estrada da Esperança”. A Casa de Francisco – Providens, localizada no antigo Sanatório Modelo, realiza ações de educação ambiental que poderiam ser ampliadas para valorizar a região.
Durante o encontro, foram solicitadas, por ofício, informações da Prefeitura da Capital Mineira sobre reflorestamento, monitoramento da qualidade da água e parcerias com instituições de pesquisa. Moradores esperam que o espaço, hoje marcado pelo abandono, possa se tornar referência de requalificação urbana e proteção animal em BH.