O Dia D marca a mobilização contra a dengue no Brasil. Belo Horizonte (MG) vive a maior epidemia de sua história, com 124 mortes e 211 mil casos. Autoridades municipais, estaduais e federais promovem ações de conscientização para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor também da zika e chikungunya. Pesquisas apontam que 90% dos focos estão nas residências. No estado, registrou-se 1.116 mortes e 1,7 milhão de casos. Atividades lúdicas visam educar crianças e adolescentes sobre a importância do combate ao mosquito, crucial no controle da epidemia.
A campanha nacional reforçou a importância de cada pessoa tomar medidas para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti em ao menos 23 estados e no Distrito Federal.
Dois agentes de saúde do Centro de Saúde no bairro Floramar em Belo Horizonte vistoriaram uma casa, promovendo ação de conscientização. Joselito Rezende, que recebeu os agentes de saúde em sua casa, aprovou a iniciativa da campanha nacional do Dia D de mobilização contra a Dengue.
Durante a divulgação os representantes do governo federal, estadual e municipal. Todos fizeram balanço das ações no combate. Também foram unames em afirmar da necessidade da população dedicar ações de prevenção nas áreas externas das residências.
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“Mais do que a atuação das nossas equipes, precisamos da conscientização da população. E esse é o momento ideal para reforçar as ações de prevenção. Uma avaliação de 10 minutos por semana, nas áreas externas das casas, já é suficiente para ajudar na eliminação dos possíveis focos do mosquito. Esse é um trabalho em equipe e precisamos da ajuda das pessoas”, ressaltou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.

Além dos agentes, a equipe do Mobiliza SUS também participou da ação, repassando orientações educativas, de forma lúdica, à população. Informações sobre a dengue e outras arboviroses, assim como o número de casos e orientações de como prevenir o Aedes aegypti, podem ser verificadas no portal da Prefeitura.
Controle Social ausente
A ex.presidente do Conselho Distrital de Saúde Norte, Mônica Maciel, questionou ausência do controle social para mobilizar a população. Ela disse que a população e usuários dos Centro de Saúde deveria ser chamados para dar a sua contribuição. “Parece que servimos para cumprir protocolo e atender a exigência da Lei” afirmou
Mônica está preocupada com os números dos casos de Dengue de Belo Horizonte.Ela acredita que a participação da população pode reverter a situação.
Durante a entrevista coletiva, o COMUNIDADE EM AÇÃO questionou se a Prefeitura tinha um recorte por regional do índice da epidemia, a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond, reforçou que o problema está em toda cidade.
Reportagem e Foto: Marcos Silva | JCA