Começará na próxima segunda-feira, dia 25, a reabertura gradual do comércio na Capital. De inicio serão os setores que tiveram as atividades suspensas em decorrência da pandemia da Covid-19, segundo anúncio (22/05) da Prefeitura de Belo Horizonte. A decisão foi a partir da análise dos indicadores epidemiológicos e a capacidade assistencial avaliadas pelo Comitê de Enfrentamento à Epidemia de Covid-19.

A flexibilização da quarentena na Capital Mineira vai permitir a reabertura de quase 11 mil comércios. Salões de beleza, lojas de artigos domésticos, cama, mesa e banho e lojas de perfumaria e papelaria são alguns que voltam a funcionar, além dos shoppings populares. Festas, eventos, escolas e shoppings center não têm previsão da retomada das atividades. Veja o decreto :

O comércio deverá seguir regras estabelecidas pelo Comitê, em conjunto com o Grupo de Trabalho de Reabertura Gradual (formado por representantes do Executivo, Legislativo e entidades representativas do comércio e indústria).

A Prefeitura alerta que nesse movimento de reabertura, a população é agente fundamental na manutenção de todas as medidas de segurança e higiene já recomendadas. São importantes para que os indicadores da Covid-19 permaneçam estáveis. Regras como distanciamento social, uso correto de máscara; evitar aglomeração e conversas nos transportes e espaços coletivos são algumas dessas medidas. Com a recomendação dos especialistas para as pessoas só devem sair de casa seja necessário.

Cerca de 30 mil pessoas devem voltar ao trabalho nesta primeira etapa, números que representa 2,5% dos moradores hoje em isolamento social na estimativa da Prefeitura.

O comércio será monitorado diariamente pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, “Ao menor sinal de perigo iremos retroceder ou até determinar o lockdown”, disse o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.

Os setores do comércio liberados a funcionar foram definidos de acordo com o respectivo risco sanitário, de aglomeração e de permanência de pessoas envolvidas.

Os estabelecimentos deverão garantir distância mínima de três metros entre as pessoas. Clientes e funcionários são obrigados a usarem máscaras. Álcool gel precisa ser fornecido nos locais para a higienização das mãos .Também deverá haver controle de entrada e saída nas lojas. Os clientes não devem levar acompanhantes durante as compras.

Regra especial no caso dos salões de beleza, o atendimento deverá ser feito somente com horário marcado e com intervalo de trinta minutos entre os clientes, para que seja feita a limpeza do local.

O decreto também estabelece faixas de horários de funcionamento indicada para cada atividade. O objetivo é assegurar o equilíbrio e a segurança no transporte público coletivo durante o processo de reabertura.Também poderá ser revisto, quando necessário, os procedimentos e protocolos de vigilância sanitária, como medida de prevenção e reação ao possível avanço da pandemia de Covid-19.

Podem funcionar

Comércio varejista de artigos de iluminação;

Comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho;

Utensílios, móveis e equipamentos domésticos, exceto eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;

Tecidos e armarinho;

Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas;

Limpeza e Conservação;

Artigos de papelaria, livraria e fotográficos;

Brinquedos e artigos recreativos;

Bicicletas e triciclos, peças e acessórios;

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;

Veículos automotores;

Peças e acessórios para veículos automotores;

Pneumáticos e câmaras-de-ar;

Comércio atacadista dos artigos de comércio varejista permitidos na fase 1, a partir de 25 de maio;

Cabeleireiros, manicure e pedicure;

Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por Operações Urbanas visando a inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no Hipercentro ou em Venda Nova.

Próxima reabertura

As atividades que poderão reabrir no dia 1º de junho serão informadas na próxima semana. As datas das próximas fases ainda serão avaliadas e dependerão dos indicadores epidemiológicos e assistenciais, bem como do comportamento da população e dos comerciantes no retorno, que sinalizarão sobre a necessidade de permanência ou progressão. Os anúncios deverão ocorrer, no máximo, a cada 15 dias.