Da Redação: redacao1@comunidadeemacao.com.br
BH realizou mais de 10 mil abordagens por desrespeito ás normas contra a Covid
Guarda Municipal realizou mais de 10 mil abordagens para garantir cumprimento de normas sanitárias em Belo Horizonte. O desrespeito aos decretos da Prefeitura das normas sanitárias para o combate à Covid-19 levou a GM e equipes de fiscalização a 10.113 abordagens por denuncias ou espontâneas.
Os números divulgados pela Prefeitura “referem-se ao período de 1º de janeiro deste ano a 18 de junho e detalha em 4.392 casos os estabelecimentos já estavam fechados no momento em que as equipes chegaram, sendo que em outras 2.630 situações o local estava cumprindo as determinações sanitárias ou se adequaram imediatamente”.
Houve 1.088 denuncias em que as pessoas que não cumpriam as normas foram orientadas e se comprometeram em “tomar as providências necessárias para retomar as atividades e 2.003 acataram a determinação de encerrar eventos com aglomeração de pessoas”. De janeiro a junho deste ano, os guardas municipais emitiram 281 multas por falta do uso de máscaras.
A Prefeitura informou que “atualmente, todo o efetivo da Guarda Municipal, composto por mais de 2 mil agentes, tem permanecido nas ruas, dividido em turnos, empenhado em apoiar a Subsecretaria de Fiscalização (Sufis) na abordagem a comércios, empresas e espaços públicos da capital, verificando o cumprimento das medidas preventivas e também dos horários de funcionamento estipulados nos decretos”.
O comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Sérgio Prates, afirmou em texto enviado a imprensa, “cabe aos guardas municipais cumprir a lei, mas com sensibilidade”. “A corporação entende que a atividade da Prefeitura, na qual a Guarda Municipal está envolvida, soma forças com as outras áreas para contribuir para que vidas sejam preservadas. O trabalho continua, uma vez que a pandemia não acabou. Mas temos a certeza que, ao final, restará à convicção de que tudo foi feito com o objetivo de preservar vidas”, afirmou.
Balanço de 2020
No ano passado entre 20 de março e 31 de dezembro, foram realizadas mais de 47 mil “abordagens em lojas, centros comerciais, clubes, quadras esportivas e praças”, que resultaram em fechamento consensual de 19.467 estabelecimentos. Todos que estavam em desacordo com as determinações, sem que houvesse a necessidade de interdição por fiscais municipais. Apenas os casos de reincidência fossem autuados.
Patrulhas preventivas rotineiras, realizadas espontaneamente por toda a cidade ou com base em denúncias recebidas pelos canais disponibilizados à população pela Prefeitura, possibilitaram que os agentes, em parceria com a Polícia Militar, combatessem bailes clandestinos e outras festas não autorizadas que vinham provocando aglomerações em praças, ruas e outros espaços públicos.
No texto a PBH informa que “a autuação de pessoas que insistiam em transitar pelas ruas sem máscaras de proteção, artigo que se tornou obrigatório por lei desde 14 de julho, foi outra atribuição assumida pelos guardas municipais, juntamente com os fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental. Até o final de dezembro, os guardas municipais somaram mais de 17 mil abordagens de conscientização sobre a importância do uso da máscara, resultando em 88 multas por falta da mesma.